História (Bom Jardim de Goiás - GO)

História de Bom Jardim de Goiás
A região foi penetrada pela primeira vez, nos meados do século XIX, pelo bandeirante Manoel Perdigão, quando foi descoberto ouro, por um de seus escravos, no local denominado “Buriti”, à margem direita do Ribeirão Macacos.
Em 1912, fixou-se na região a família “Felizardo”, formando a fazenda Bom Jardim, nome decorrente da beleza dos campos, do ribeirão próximo, em cujas terras originou-se a povoação.
Em 1914, visando defender-se dos ataques dos índios Bororós que ali viviam, a família fundadora construiu uma capela de pau-a-pique, consagrada a São João, livrando-se, pela fé, da perseguição selvagem.
Nesse mesmo ano D. Ana Rufino de faria, da referida família, doou parte das terras da fazenda a São João Batista para a construção do patrimônio. Para o desenvolvimento do povoado de Bom Jardim, os fundadores contaram com avaliosa cooperação de Manoel Cordeiro de Faria, profundo conhecedor dos costumes indígenas e com Joaquim Carlos de Almeida Garcia, mais tarde escrivão, procurador e conselheiro, conceituado com o patriarca da cidade.
Em 1924, Bom Jardim foi elevado à distrito do Município de Rio Bonito, atual Caiapônia, passando a pertencer a Baliza a partir de 1928.
Pelo Decreto-Lei nº 8305, de 31 de dezembro de 1943, o distrito passou a denominar-se IBOTIM, de origem desconhecida.
Sua autonomia municipal foi concedida pela Lei Estadual nº A-17, de 18 de agosto de 1953, com o novo topônimo de “BOM JARDIM DE GOIÁS”, lembrando a fazenda e o ribeirão de onde originou-se e distinguindo-se de topônimos idênticos.
Crédito: Confederação Nacional dos Municípios